Os outros não entendem que à noite é mais produtivo pra escrever, que enquanto eles silenciam, posso ouvir o barulho dentro de mim, posso me ouvir afinal. Bons lugares também são essenciais, como varandas, praias, cafés, lugares de muito silêncio, mas de energia boa. Lugares onde o barulho dos outros não chega a incomodar, mas serve como trilha, entende. Às vezes, silêncio absoluto, às vezes o ruído do mundo, algo apreciável e inspirador que impulsione a escrita de maneira natural.
Não sei muito bem a fonte dessa vontade que me abarca e me abraça pra escrever, quando percebo, imagino textos, falas, lugares, cenas, imagino de maneira prévia o que vai ser escrito e muitas vezes já sabendo o final. O processo criativo nesses casos é contínuo, inclusive enquanto durmo - quando consigo chegar a cama realmente com sono, depois de muitas xícaras de café.
Os outros, não entendem. Aqueles que não escrevem, não entendem a necessidade alheia de se estar acordado depois da meia-noite em alguns dias ou debruçado no computador por horas e horas. É que escrever é como respirar, é preciso - e é um vício.
Perfeito claudinha, como você disse, escrever acaba ficando tão natural como respirar chega a ser incosciente de certa forma, vício.
ResponderExcluirBjo moça =)
É verdade... Bjs pra vc, Nato. Obrigada pela sua visita.
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