"Não te evito. É que tu faz aquela pose, com uma cara de 'tô-nem-aí-pro-mundo-e-só-quer o-ver-o-pôr-do-sol' e fica mais bonito de propósito enquanto o sol se põe do outro lado da margem e o dia termina no reflexo dos seus óculos escuros. A noite chega pontual às seis, os tons de azul se misturam no céu e o negro da noite alcança seu auge.
Não te evito, assim como não se pode evitar que
o dia se vá, que a terra faça seu movimento de rotação e provoque o nascer de mais um dia, só pra depois se pôr no espelho dos teus olhos mais uma vez.
Os nossos dias e nossas noites se dividem, são eventos que nos posicionam no mesmo lugar. Olho pro céu e sei que estamos sob o mesmo teto infinito do universo.
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