"Hoje ela chegou bem feliz, ouvi toda a sua conversa com atenção, dei meus palpites, sorrimos juntas como sempre e compartilhamos o nosso dia. Que alegria me dá ouví-la, tê-la por perto, e quando chega o momento do cafezinho, a hora de falar da novela e que tudo aquilo só pode mesmo ser coisa de TV, daí a gente ri de novo.
Gosto quando vejo brilho nos seus olhos negros e pequenos, de quando
me fala da sua vida e todas aquelas histórias que eu nunca canso de ouvir e que ela não cansa de repetir, de rir por alguma brincadeira nossa, de quando ela me diz que a minha hora vai chegar, ela tem fé em mim. Gosto de quando a gente conversa e ela apoia minhas escolhas, e mesmo quando não as aceita, procura entender. Vivo minha vida como quero, ela não impõe suas opiniões ou vontades sobre as minhas, afinal, “você já é adulta”, ela completa.
Ela me faz disposta quando as coisas estão difíceis - ou fáceis como agora - , é meu exemplo de mulher, amiga e mãe, aquela que cuida de mim com todo amor possível e por lealdade, não apenas pela obrigação da sua função de mãe, tenho certeza. Ama os dois filhos igualmente, reclama dos dois, elogia os dois, no fim de tudo, cada coisinha dessas é só mais uma maneira de dizer que ama mesmo. Porque quem ama se importa.
Ela me fez assim como sou, me mostrou o que é amor e como a gente deve agir com as pessoas ao nosso redor, e sozinha me deu sempre os melhores exemplos. É o meu porto seguro, quem sempre se importa como estou, quem cuida pra que eu não perca a esperança e nem a fé.
E a gente vai vivendo, sorrindo, esbarrando na felicidade, vivendo nossos pequenos momentos que eu faço questão de torná-los enormes pra nunca mais esquecer. Obrigada mãe."
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