sexta-feira, 10 de agosto de 2012

A linguagem do corpo

"Há um equilíbrio sensato entre o que a mente deseja e o que o corpo faz.

A pupila delatada, os ouvidos atentos ao timbre da voz, o desvendar do aroma do corpo, tão peculiar e curiosamente atrativo, as mãos frias escorregando nos móveis da sala, as mesmas que seguravam-se para manter ereto o corpo erguido, guiado pelas pernas bambas. Tentativas sem sucesso para controlar os batimentos do coração, que fazem circular mais rapidamente o oxigênio e o sangue pelo teu corpo, e teu aroma pela minha sala de estar, sintômas físicos da verdade dos pensamentos. Por vezes tudo junto, por outras vezes em sequência, devagar, sente-se um pouco de tudo.

Não é só isso o que importa, mas isso também. Teu corpo falava comigo, me contava teus segredos, enquanto tu sorria e disfarçava teu interesse."

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