"Silencia, confia, deita a cabeça no peito, sorri." Foi bem isso o que tu me disse, foi bem assim que aconteceu depois de um dia intenso, cheio de nada esperando você chegar com tudo no final do dia. Assisto futebol, jogo videogame, tomo cerveja se tudo der certo, na verdade eu não bebo cerveja, mas posso acompanhar com uma coca-cola gelada se não se importar. "É, eu sei que você não bebe cerveja, mas eu te aceito assim", ele me respondia e sua respiração seguia os passos da nossa conversa. Pega um cigarro, fuma perto de mim, os aromas se misturam. "Você sabe que odeio cigarro", "Mas você já me conheceu assim, não posso mudar agora. Te dei opções." "Mas eu nunca quis.", na verdade eu nunca quis ter opção, ele é a minha escolha mais certa. Não temos muito em comum e é isso o que nos mantém.. Combinamos talvez na escolha de um livro, ou naquela frase de efeito do ator no filme, ou naquela piada do stund up comedy do Crhis Rock no máximo. É, eu aprendi a assistir essas coisas, e tu aprendeu a ser mais sensível, falar mais de amor mesmo fora do quarto. Num sms logo de manhã, num sussurro matinal, os olhos despertando, meu primeiro raio de sol é o teu sorriso. Ainda estou no teu peito, me sinto pequena e protegida, me sinto menina e mulher, tu me faz sentir tudo isso e tudo mais o que eu nem conhecia que podia sentir. E eu achando que a vida seria injusta comigo, porque tu é tudo o que eu queria, mas não podia ter há alguns meses atrás. Nem imaginava sequer segurar tuas mãos, caminhar olhando pro lado sendo guiada pelo teu bom senso de localização, e confiar em alguém dos pés a cabeça. Afinal amor é isso, né, ou sente ou não sente, não há como sentir pela metade, não há como ocupar metade do espaço do teu corpo, do teu coração e da tua mente, te ocupo por inteiro. "É, você me ocupa mesmo, sempre espaçosa essa menina. Lindinha." E tu usa sempre um adjetivo no diminutivo representando minha fragilidade inexistente. É que eu me acho tão forte, talvez me desfaça na tua frente, logo pedindo proteção, carinho, sei lá. "Adoro proteger você, agora me sinto importante, tu me faz importante." "Não. Tu me faz importante." Eu humilde e apaixonadamente completo o cometário, e agarro teu peito, tu ainda fuma, a cerveja gelada em cima do criado-mudo. Vai ficar a marca pra gente lembrar depois dessa hora, quando a noite começa e a gente se aninha um no outro, essa é a nossa história pra hoje. E mesmo que amanhã o nosso dia seja igual a esse, vou mudar a ordem das frases e dos pensamentos, mudar de lugar, e contar uma nova história. "Boa noite, meu bem.""Boa noite minha linda." A cerveja e o cigarro acabaram, é hora de ir dormir.
sábado, 19 de maio de 2012
Uma história pra hoje
"Silencia, confia, deita a cabeça no peito, sorri." Foi bem isso o que tu me disse, foi bem assim que aconteceu depois de um dia intenso, cheio de nada esperando você chegar com tudo no final do dia. Assisto futebol, jogo videogame, tomo cerveja se tudo der certo, na verdade eu não bebo cerveja, mas posso acompanhar com uma coca-cola gelada se não se importar. "É, eu sei que você não bebe cerveja, mas eu te aceito assim", ele me respondia e sua respiração seguia os passos da nossa conversa. Pega um cigarro, fuma perto de mim, os aromas se misturam. "Você sabe que odeio cigarro", "Mas você já me conheceu assim, não posso mudar agora. Te dei opções." "Mas eu nunca quis.", na verdade eu nunca quis ter opção, ele é a minha escolha mais certa. Não temos muito em comum e é isso o que nos mantém.. Combinamos talvez na escolha de um livro, ou naquela frase de efeito do ator no filme, ou naquela piada do stund up comedy do Crhis Rock no máximo. É, eu aprendi a assistir essas coisas, e tu aprendeu a ser mais sensível, falar mais de amor mesmo fora do quarto. Num sms logo de manhã, num sussurro matinal, os olhos despertando, meu primeiro raio de sol é o teu sorriso. Ainda estou no teu peito, me sinto pequena e protegida, me sinto menina e mulher, tu me faz sentir tudo isso e tudo mais o que eu nem conhecia que podia sentir. E eu achando que a vida seria injusta comigo, porque tu é tudo o que eu queria, mas não podia ter há alguns meses atrás. Nem imaginava sequer segurar tuas mãos, caminhar olhando pro lado sendo guiada pelo teu bom senso de localização, e confiar em alguém dos pés a cabeça. Afinal amor é isso, né, ou sente ou não sente, não há como sentir pela metade, não há como ocupar metade do espaço do teu corpo, do teu coração e da tua mente, te ocupo por inteiro. "É, você me ocupa mesmo, sempre espaçosa essa menina. Lindinha." E tu usa sempre um adjetivo no diminutivo representando minha fragilidade inexistente. É que eu me acho tão forte, talvez me desfaça na tua frente, logo pedindo proteção, carinho, sei lá. "Adoro proteger você, agora me sinto importante, tu me faz importante." "Não. Tu me faz importante." Eu humilde e apaixonadamente completo o cometário, e agarro teu peito, tu ainda fuma, a cerveja gelada em cima do criado-mudo. Vai ficar a marca pra gente lembrar depois dessa hora, quando a noite começa e a gente se aninha um no outro, essa é a nossa história pra hoje. E mesmo que amanhã o nosso dia seja igual a esse, vou mudar a ordem das frases e dos pensamentos, mudar de lugar, e contar uma nova história. "Boa noite, meu bem.""Boa noite minha linda." A cerveja e o cigarro acabaram, é hora de ir dormir.
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