quarta-feira, 9 de maio de 2012

Um relato da vida real: Reencontro.

Há alguns dias, a minha memória teimava em trazer á tona a imagem do meu professor de história, dos tempos do ensino fundamental. Ele foi minha primeira referência externa, o primeiro mestre de verdade que eu conheci e eu trago seus ensinamentos dados em sala de aula até os presente dias. Sabe que, depois de me lembrar dele durante esta semana, hoje (diz-se 08 de maio de 2012), acabei o encontrando por acaso, e ele como nunca havia feito antes, me abraçou. Lembrou meu nome - apesar dos sete anos que se passaram e das centenas de alunos que passaram por ele.

Reconheci seus movimentos, seu jeito de andar, sua forma de escrever, seu sorriso e o olhar esperançoso como o de antes, na verdade eu nunca o esqueci. Foi um professor relevante desde o início, em toda a minha vida.

Todas as pessoas em volta observavam a nossa alegria com o reencontro mais inesperado do mundo - sete anos se passaram afinal - e que ainda mantinha suas recordações no mesmo lugar. "Minha melhor aluna", ouvi ele falar enquanto me abraçava novamente. O reconheci como o homem de sempre, aquele que mesmo sério e cheio de regras ainda mantinha seus braços abertos.

Ass. Claudinha Santos

P.S.: Uma homenagem ao meu querido professor de história Antônio Fagundes, dos tempos do ensino fundamental. O primeiro bom professor a gente nunca esquece.


2 comentários:

  1. Maravilhoso! Professor nunca deixa de ser. Ele se eterniza no aluno através de seus ensinamentos. Muito bom! Essa é a verdadeira recompensa de ser professor: o reconhecimento e ver o fruto de seu trabalho.
    Bjão

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