Uma jovem de estatura mediana, cabelos - agora - curtos, loiros e desalinhados, com a
nuca de fora o corte valorizava os seus belos ombros e pescoço. Tinha mudado de
visual para mudar de vida, ela dizia isso enquanto se olhava no espelho ao
avaliar o resultado obtido no salão de beleza. Acreditava que as
mudanças exteriores poderiam ajudá-la a mudar por dentro, ou pelo menos já
seria um começo, assim era Nalu.
Seu nome foi engenhosidade de seu pai e
significa onda em havaiano, e pode ter certeza que ela faz jus. Por
vezes calma ou brava ao extremo, assim como o mar, nunca saberemos como ela vai
reagir a determinadas situações, mas seu olhar é sempre doce, sereno,
expressivo e sua braveza não dura por muito na maioria das vezes.
Seu pai lhe dava conselhos de como não reagir “com bravas ondas” sempre, de não ficar sob a influência da parte inconstante da sua personalidade por muito tempo, ele gostava de
fazer analogias. Seu pai sempre foi um apaixonado pelo mar e depois que Nalu
nasceu ele teria uma onda só sua pela vida inteira. Queria ser como os bons ventos,
ou pelo menos ele tentava.
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